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Rev. Col. Bras. Cir ; 28(1): 30-38, jan.-fev. 2001. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513496

ABSTRACT

OBJETIVO: Reportar os resultados preliminares do tratamento do carcinoma do canal anal com radioterapia e quimioterapia concomitantes. MÉTODOS: De janeiro de 1992 a maio de 1998, foram tratados 24 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal, sendo 18 pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino (3:1). A idade dos mesmos variou de 35 a 74 anos e a média foi de 59 anos. A distribuição do número de pacientes por estádio clínico foi: I - 1, II - 13, III - 9 e IV - 1. A radioterapia foi realizada com dose de 45 Gy na pelve no Acelerador Linear de 4 MV, seguida de complementação de dose no canal anal até 55 Gy através de campo direto no cobalto. A quimioterapia foi realizada com 5-FU (1.000mg/m²) em infusão contínua e mitomicina C (10mg/m²) em bólus durante os cinco primeiros e os cinco últimos dias da radioterapia. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 34 meses. Resposta completa ao tratamento foi obtida em 23 (95,8 por cento) pacientes. Quatorze (58,3 por cento) estão vivos sem doença, três (12 por cento) vivos com doença, cinco (20,8 por cento) mortos pelo câncer e um (4,2 por cento) morreu sem câncer. Recidivas locais ocorreram em cinco (20,8 por cento) pacientes e metástase a distância em quatro (16,6 por cento). A função esfincteriana foi preservada em 18 (75 por cento) pacientes. Complicações agudas e crônicas foram observadas em 19 (79,2 por cento) e em nove (37,5 por cento) pacientes respectivamente. CONCLUSÕES: O tratamento foi efetivo em termos de controle local e preservação esfincteriana, porém com toxicidade aguda e tardia elevadas. Diminuição da dose de radioterapia em toda pelve representa uma estratégia razoável para diminuir os efeitos colaterais agudos e crônicos. Um maior número de pacientes e seguimento mais longo trarão mais informações sobre esta abordagem terapêutica.


BACKGROUND: To report our results of anal canal carcinoma treatment with concomitant radiotherapy and chemotherapy. METHOD: From January 1992 to May 1998, 24 patients with anathomo-pathologic diagnosis of anal canal carcinoma were treated. Age ranged from 35 years old to 74 years old median of 59 years old. Female and male ratio was 3:1. The number of patients per stage was: I - 1, II - 13, III - 9 and IV - 1. Radiotherapy was delivered with doses of 45 Gy at the whole pelvis with 4 MeV Linear Accelarator followed by boost to the anal canal until 55Gy through direct field at Cobalt unit. Chemotherapy consisted of 5-FU (1000 mg/m²) and Mitomycin C (10 mg/m²) during the first and last five days of radiotherapy. RESULTS: The mean follow-up period was 34 months. Complete response was observed in 23 (95,8 percent) patients. Fourteen (58,3 percent) patients are alive with no cancer, 3 (12 percent) are alive with cancer, 5 (20,8 percent) died with cancer and 1 (4,2 percent) died with no evidence of cancer. Local recurrences occurred in 5 (20,8 percent) and distant metastasis in 4 (16,6 percent). All patients with local recurrence were salvaged with abdominal perineal ressection. Sphincter function was preserved in 18 (75 percent) patients. Acute and chronic complications were observed in 19 (79,2 percent) and in 9 (37,5 percent) patients, respectively. CONCLUSIONS: The treatment was effective in terms of local control and sphincter preservation, but a with high incidence of acute and late complications. Lower dose of radiation at the whole pelvis should be a reasonable approach to improve acute and late side effects. A larger number of patients and a longer follow-up will give more information about this treatment approach.

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